duvidações diplópicas
será que um dia eu vou saber? e, mesmo se eu souber ou até já saiba,eu vou me esquecer? então se for assim acho que prefiro não sabernunca. o desgosto e a ausência do esquecimento parecem (hoje) pior esquecer a frustração do desconhecimento, e talvez deverá ser sempre assim,se houver possibilidade. as condicionais não parecem querer ajudar muito, nem a idéia de que na verdade essas coisas não façam diferença substancial, porque substancialmente a eterna ausência e a breve estadia não se diferenciam tanto. vale a pena conhecer a felicidade por um momento apenas e ter de saber que antes e depois é tudo infelicidade?sendo esse o tipo de coisa que eu nunca vou saber, e ninguém vai, a angústia aumenta ou diminui, como se alternam os dias e os relógios.
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