será que eu mesmo, afinal, quero ser feliz? porque pensando bem, ultimamente; a felicidade como a satisfação, parece uma situação demasiadamente cômoda. a gente a quer, afinal, encontrá-la, para poder parar de a buscar incessantemente.
e eu, claro, não consigo entender.
quando procuramos demais aquilo que não sabemos nem entendemos, o que se pode fazer quando encontrar?talvez agora eu entenda a minha relutância. você me faz feliz. e eu dou desculpas como "não estou preparado agora", e é verdade. estranha e inegavelmente, não quero me acomodar. por maior e melhor que seja o motivo (acreditem... é!!!), ainda acho que falta muita coisa na minha vida, e que se eu as tiver (você e a felicidade, como efeito) então não vou lidar como deveria prá que permanecessem. pelo menos prá mim, é muito mais natural pensar em você como um objetivo, um desafio.mas o maior, mais assustador e devastador de todos, porque é o único para o qual não estou pronto, nem prá conseguir, nem prás consequências, e tenho medo.
o que quer que isso signifique.
Two jumps in a week, I bet you think that's pretty clever don't you boy. Flying on your motorcycle, watching all the ground beneath you drop. You'd kill yourself for recognition, kill yourself to never ever stop. You broke another mirror, you're turning into something you are not.
Edmilson,
ResponderExcluirnesses últimos artigos você escreveu algumas coisas profundas, que nos levam a pensar sobre temas universais, e também alguns trechos de beleza literária.
Ao terminar de lê-los, veio à minha mente um antigo ditado que talvez seja pertinente. Dependendo do termo a que se dá ênfase, ele pode ser interpretado de duas maneiras diametralmente opostas:
"Quem pensa, não casa."
Você tem pensado muito.
Chegará a hora de escolher entre um dos dois; interpretar o ditado de apenas uma das duas maneiras incompatíveis. Cuide para não escolher a pior para você.