sábado, setembro 23, 2006

Nascente

comer sua carne, beber seu sangue, engolir seu espírito. juntar a terra à água ao barro o céu a mim e a você, desfazer-se-á a luz, e tudo até despertarmos será sempre trevas. perder-se demasiadamente um no outro, porque já estamos perdidos mesmo em qualquer lugar, como se a luz nunca tivesse existido e fôssemos desde sempre infinitos na nossa plenitude.


*ao som de: Nascente, que seria uma epígrafe, até, do texto. mas é quase mais comprida; embora, importante a ponto de estar aqui, transcrita

Clareia manhã
O sol vai esconder a clara estrela
Ardente, pérola do céu refletindo teus olhos
A luz do dia a contemplar teu corpo
Sedento, louco de prazer e desejos
Ardentes

(Flávio Venturini - Murilo Antunes)


mesmo eu tendo me lembrado muito tempo depois de escrever.

Um comentário:

  1. Anônimo6:57 PM

    Bem lindo isso ae! ^^
    Profundo...

    E essa músuca! Caaaaaaaaaaaaaaaaara, essa música é linda!!! *-*
    Qual o nome dela mesmo????

    Bjo menino!^^
    Fica bem!


    ;*

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