o médico e o louco
porque todo mundo tem um pouco.
é engraçado ter escrito aqui "tenho me agarrado a possibilidades vazias, hipóteses distantes, pensamentos abstratos, em suma, em irrealidade." no post anterior. tudo bem que faz quase 3 meses.
porque é verdade. minhas ligações com as pessoas são tão tênues, tão tênues, que quase não existem. e eu levo essas ligações fracas mais a sério do que deveria.
levo a sério partículas ínfimas da minha existência, que nem tem a ver com as outras coisas. que são irrealidade.
o problema é quando a irrealidade acontece. quando passa a fazer parte da minha vida, de verdade. daí surgem planos. ten years ahead. não pensar em convidar uma menina prá sair semana que vem, mas planejar a educação dos nossos filhos. escrevendo isso, eu rio. eu sou mesmo um idiota...
nem sei como eu mesmo me levo a sério. mas levo!
então, o que fazer com uma partícula ínfima que faz parte da minha vida? alimentar, claro. com o que? com o meu cérebro, afinal, não pareço fazer muito uso dele, mesmo.
daí a partícula cresce, firme e forte. e grande. e vira um monstro, maior que eu, que consegue me destruir. claro que ninguém vê isso, nem eu. o que torna a coisa toda mais engraçada.
afinal, lutar contra alguma coisa que eu mesmo tornei maior do que eu, com a qual eu não sei lidar, que eu não sei direito o que é, e ainda por cima sem cérebro? é covardia!
e eu tenho medo de monstro.
no filme (trash) "o monstro do armário", a solução (lusa!) era... DESTRUIR TODOS OS ARMÁRIOS DO MUNDO. é o tipo de decisão que eu tomaria. medida nova: destruir os armários, não o monstro.
esquecer, não resolver. se ocupar, tanto, que não tem mais tempo pro monstro.
mas ele continua lá, e, a essa altura, já são vários deles.
esperto!
***
ah, israel entrou em guerra.
e todo mundo acha que eles são os santinhos bonzinhos bonitinhos.
por isso mesmo eu tenho uma blusa do hizbollah.
prá torcida ficar menos desigual!
é engraçado ter escrito aqui "tenho me agarrado a possibilidades vazias, hipóteses distantes, pensamentos abstratos, em suma, em irrealidade." no post anterior. tudo bem que faz quase 3 meses.
porque é verdade. minhas ligações com as pessoas são tão tênues, tão tênues, que quase não existem. e eu levo essas ligações fracas mais a sério do que deveria.
levo a sério partículas ínfimas da minha existência, que nem tem a ver com as outras coisas. que são irrealidade.
o problema é quando a irrealidade acontece. quando passa a fazer parte da minha vida, de verdade. daí surgem planos. ten years ahead. não pensar em convidar uma menina prá sair semana que vem, mas planejar a educação dos nossos filhos. escrevendo isso, eu rio. eu sou mesmo um idiota...
nem sei como eu mesmo me levo a sério. mas levo!
então, o que fazer com uma partícula ínfima que faz parte da minha vida? alimentar, claro. com o que? com o meu cérebro, afinal, não pareço fazer muito uso dele, mesmo.
daí a partícula cresce, firme e forte. e grande. e vira um monstro, maior que eu, que consegue me destruir. claro que ninguém vê isso, nem eu. o que torna a coisa toda mais engraçada.
afinal, lutar contra alguma coisa que eu mesmo tornei maior do que eu, com a qual eu não sei lidar, que eu não sei direito o que é, e ainda por cima sem cérebro? é covardia!
e eu tenho medo de monstro.
no filme (trash) "o monstro do armário", a solução (lusa!) era... DESTRUIR TODOS OS ARMÁRIOS DO MUNDO. é o tipo de decisão que eu tomaria. medida nova: destruir os armários, não o monstro.
esquecer, não resolver. se ocupar, tanto, que não tem mais tempo pro monstro.
mas ele continua lá, e, a essa altura, já são vários deles.
esperto!
***
ah, israel entrou em guerra.
e todo mundo acha que eles são os santinhos bonzinhos bonitinhos.
por isso mesmo eu tenho uma blusa do hizbollah.
prá torcida ficar menos desigual!
1 Comments:
cacete !!!
gostei muito...
fazia tempo q eu não lia alguma coisa aqui e qdo leio vejo que valeu a pena!!
te adoro seu doido, muito embora tenha certeza de não ser nem perto de uma partícula ínfima ahahah
bjao
Postar um comentário
<< Home