normalmente eu usaria dois posts confusos diferentes para falar de duas coisas confusas diferentes, mas eu acho que consigo usar apenas um post confuso pra falar de duas (e outras mais) coisas.
no final de semana passado, tive uma ótima conversa de bêbado, que rendeu 12 horas e 250mL de vodka pra cada um. é um monte de mL's, acreditem. mas o questionamento central era:
(a vida é uma maldição)
por que fazemos as coisas? lógico que essa pergunta foi feita num âmbito e numa condição que é, sim, bastante relevante no caso, por algumas especificidades. por que aula, colégio, aprender coisas sem sentido, faculdade, aprender mais coisas e mais sem sentido, namorar, casar, ter filhos, morrer? isso não quer dizer nada. o que eu ganho com tudo isso, e o que eu perco com tudo isso? são só conjunturas, nada de estrutural. não vai fazer de mim uma pessoa mais forte, capaz, independente, completa fisica e metafisicamente; vai fazer de mim uma pessoa respeitada, no máximo, mas que não vai mudar nenhum rumo da humanidade.
enfim, se alguém souber os motivos dessas coisas todas, estarei curioso. e, o ainda mais engraçado, é continuar existindo sem fazer sentido, algumas coisas até se entende "é bom" (prazer imediato), mas e as que não são boas? ainda vou pensar mais a respeito, prometo! assim que a outra metade da garrafa (que está meio cheia ou meio vazia? haha, nada a ver, deixa) se esvaziar.
(a beleza não faz sentido)
apesar de ser uma coisa essencialmente subjetiva. mas ultimamente tenho me irritado um pouco. de que adianta uma menina maravilhosa, mas insuportável? quanto mais "mundos" (nichos) eu conheço, menos eu entendo deles todos. nessa semana aconteceu uma coisa ridícula. tudo bem, um fotolog é uma coisa estúpida, mas eu gosto muito de fotografia, muito mesmo. não é à toa que eu peço as fotos de todo mundo que eu conheço e deixo guardadas, algumas eu ainda roubo, e elas se perdem pelo meu computador. enfim, me pediram pra deletar uma foto de lá. não que os comentários me sensibilizem muito, mas normalmente quando tem alguém comigo nas fotos (ainda mais uma menina tão linda), chovem elogios e aumenta o ibope. mas não, tem que tirar a foto "porque ficou feia". e daí que ficou feia? o importante da foto é tudo menos a beleza, e quer saber? "e quem não gosta de mim que morra!". não gosto de gente medíocre, normal. lógico que eu sou prejudicioso (preconceituoso, desculpem) com algumas coisas estranhas, mas de toda forma, digamos que um perfil do orkut que a-do-ra the OC, que o filme preferido é efeito borboleta e que não suporta "fausidadi" (e variações sobre a ortografia correta) não me interessam, principalmente se tiver uma foto no álbum na balada com uma legenda espetacular: "se ela dança, eu danço".
o meu e-mail @abc...xyzabc...xyzabc...ijk.com já dizia "do not settle for something ordinary. try something EXTRAordinary".
(desabafo) -mais? puts! nem eu aguento mais!-
poucas coisas me importam de fato, mas se eu me importo, então é bastante. horário, por exemplo: eu tento ser muito pontual. se marco às 3, 2:55 estou atrasado. agora, férias, eu tento marcar alguma coisa a cada dia. daí algum idiota me liga quando estou saindo de casa e diz "vou me atrasar uma hora" e 10 minutos depois liga de novo "apareceu alguma coisa melhor pra fazer, então não posso te ver". juro que o que cada um faz antes e depois de estar comigo não me importa, contanto que a pessoa esteja PRESENTE naquele momento e que esteja comigo lá, sem se preocupar com o que vai fazer depois. é ser honesto enquanto estiver com o outro, e completo, ali, naquele tempo. (ah, e não adianta marcar pra outro dia: eu já marco com antecedência várias semanas.)
enfim, foda-se. um dia eu mato todo mundo.
a única coisa importante que está escrito aqui é o título (e as outras possibilidades, que aparecem como subtítulos, então podem ignorar todo o resto)